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Alta nos preços dos alimentos assustam brasileiros; “Mil Reais de alimentos agente carrega em duas sacolas”, diz consumidora

A tradicional mistura de arroz, feijão, batata, salada, ovo e bife esta cada vez mais cara no Brasil. A cada visita ao supermercado, o brasileiro se espanta com a alta dos preços dos alimentos, e a cada dia, a situação se torna ainda mais insustentável.

O Portal e Notícias Radar Vale do Mucuri visitou um supermercado na cidade de Nanuque, e constatou, que em comparação ao mês anterior, (março 2024), houve reajuste geral em todos os alimentos em proporção média de 20%.

Entre outros ítens, constatamos reajuste acima da média no Alho R$ 39,90 KG, Cebola R$ 17,20, Tomate R$ 12,40, Feijão R$ 10,90, Arroz Tipo 1 R$ 37,90, Açucar R$ 25,90 etc.

Segundo especialistas, a alta dos preços dos alimentos atingem todo país, e a principal causa é o aumento da inflação, excesso de chuva em algumas regiões e a seca em outra, e a falta de incentivo fiscal às grandes industrias produtoras de alimentos (AGRO).

Em fevereiro, a inflação oficial do Brasil foi de 0,83%. Isso surpreendeu os economistas. Eles previam que seria menor. Foi quase o dobro da inflação de janeiro. 

No segundo mês do ano, os custos com educação subiram, em média, 4,98% por causa, principalmente, do aumento das mensalidades. A alta de 0,95% dos alimentos também pressionou os preços das refeições dentro e fora de casa.

A tradicional mistura de arroz, feijão, batata, salada, ovo e bife é uma opção nutritiva para quem come fora, sem gastar muito. Mas os preços sofreram aumento e, desta vez, não foi culpa do contrafilé e nem da alcatra – que no último ano registraram, em média, queda de mais de 8%.

Com a carne mais em conta, o que está deixando o prato mais caro é a batata. Só no último mês, o preço subiu quase 7%. Isso fez os comerciantes reajustarem o valor da refeição que os brasileiros tanto gostam.

Em um restaurante de Goiânia, o valor do PF passou de R$ 20 para R$ 23.

“Eu tive que fazer, porque o preço da batata está muito alto”, afirma a dona do local, Edite Araújo de Souza, dona de restaurante.

Em um ano, o quilo da batata registrou alta de quase 43%. O calor forte e o excesso de chuva prejudicaram a colheita. 

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“A gente vai atrás de promoção. Só que não tem como substituir a tradicional batatinha frita”, diz ela.

Nos mercados de Belo Horizonte e de Campo Grande está difícil encontrar promoção.

“Nossa, está um absurdo, né? Antigamente, comprava a batata a R$ 2, R$ 3, o quilo. Hoje está pagando quase R$ 10 na batata. É uma inflação absurda”, reclama a técnica de necropsia Jarbeli Gomes.

Antes, agente vinha no supermercado com R$ 1000,00 e enchia 2 carinhos, hoje, agente vem com o mesmo valor e carrega em duas sacolas; diz a consumidora.

Nas feiras do Rio de Janeiro, os preços também estão nas alturas. Então, o jeito é substituir o produto.

O segundo item que mais pesa no prato feito é o arroz. Em 12 meses, a alta é de mais de 30%. Um problema para a dona de restaurante Renata Barbosa.

“Está muito difícil, difícil mesmo segurar. Quando a gente aumenta um pouco, os clientes não gostam muito”, conta.

O economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas, ressalta que alimentação fora de casa também tem pressionado o IPCA:”.

“É muito complicado. O arroz subiu, o feijão subiu, a batata subiu, o ovo subiu. Não tem como”, lamenta a dona de restaurante Adriana Oliveira.

Com informações do G1

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